Hadrien Plas Decoster
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Hadrien Plas Decoster
Ficha
- Básico:
- -Nome: Hadrien Plas Decoster
-Jogador: Jéss
-Natureza: Perfeccionista
-Comportamento: Celebrante
-Conceito: Aprendiz de Zelador
-Clã: Malkavian
-Geração: 8º
-Senhor: Yana Martens 7º / Juliett Parr 6º
-Idade Total: 115
-Idade Mortal: 25
-Idade Carniçal: 20
-Idade Cainita: 70
-Data de Nascimento: 26/03/1902
-Data de Abraço: 05/06/1947
-Cabelo: Loiro
-Olhos: Azuis
-Raça: Caucasiana
-Nacionalidade: Belga
-Peso: 83kg
-Altura: 1,92m
-Sexo: Masculino
- Atributos:
- ─ Físicos ─
Força: ◘◘
Destreza: ◘◘◘
Vigor: ◘◘
─ Sociais ─
Carisma: ◘◘◘◘
Manipulação: ◘◘◘◘
Aparência: ◘◘◘
─ Mentais ─
Percepção: ◘◘◘
Inteligência: ◘◘◘
Raciocínio: ◘◘◘
- Habilidades:
- ─ Talentos ─
Prontidão: ◘◘
Esportes: ◘
Acuidade: ◘◘
Briga:
Empatia: ◘◘◘◘ [Linguagem Corporal]
Expressão: ◘◘◘
Intimidação: ◘◘
Liderança: ◘◘
Manha:
Lábia: ◘
─ Perícias ─
Empatia c/Animais: ◘
Ofícios:
Condução: ◘◘
Etiqueta: ◘◘◘
Armas de Fogo:
Furto:
Armas Brancas:
Performance: ◘◘◘
Furtividade:
Sobrevivência: ◘
─ Conhecimentos ─
Acadêmicos: ◘◘
Computador: ◘
Finanças: ◘◘
Investigação: ◘◘
Direito:
Medicina:
Ocultismo: ◘◘
Política: ◘
Ciência:
Tecnologia: ◘◘
─ Características Secundárias ─
Cravo: ◘◘
Obter Informações: ◘◘
Vallet: ◘
- Vantagens:
- ─ Disciplinas ─
Presença: ◘◘
Auspícios: ◘◘
Demência: ◘◘
Ofuscação: ◘
Rapidez: ◘◘
─ Antecedentes ─
Geração: ◘◘◘◘◘
Recursos: ◘◘◘
Status: ◘◘
Vassalo: ◘◘ (Margot Cousteau)
Aliado: ◘◘◘ (Lorena Edmond)
Aliado: ◘◘ (Vivien Monteil)
─ Qualidades ─
Domínio do Elísio
Olhar Poderoso
Ex-Carniçal
Linguista Nato (Inglês, Frances)
Senhor Benevolente
─ Defeitos ─
Encantado pela Beleza
Demência (Sinestesia)
- Essência:
- ─ Virtudes ─
Consciência: ◘◘◘◘
Autocontrole: ◘◘◘
Coragem: ◘◘◘
─ Humanidade ─
◘◘◘◘◘.◘◘
─ Força de vontade ─
◘◘◘◘◘.◘◘
Re: Hadrien Plas Decoster
Ganho de XP
- Progressão no Arco 1:
- Total: 11 / Atuais: 11/ Gastos: 0
Ato I - Mirtilo e Azul => 11
- Tabela de Gastos de EXP:
Re: Hadrien Plas Decoster
História
- 1902 – 1915 - Nascimento e Infância:
- Eu nasci na cidade de Geel, mais precisamente na primavera de 1902, algo que ficaria marcado na vida de meus pais, já que eu era o seu primeiro menino e o mais novo de quatro irmãs.
Minha infância foi de certa forma delicada e sossegada, muito embora minha família fosse rica, as eminencias de uma possível guerra deixavam os ânimos de todos a flor da pele. É com certa tristeza que digo que mal posso me lembrar dos rostos de minhas irmãs, quando completei 10 anos, nossos pais nos enviaram para viver com outros parentes, separando seus filhos afim de aumentar nossas chances de sobrevivência, dos cinco eu fui o único a não ser engolido pela guerra.
Pela mais pura sorte fui enviado para Bruxelas, para casa de um tio que trabalhava como professor de piano, algo que anos mais tarde seria o passo inicial para minha nova vida e natureza. Meu tio era um homem rígido, mas bom, ele logo começou a usar seu tempo de folga para me ensinar a tocar piano, e o mais importante, afinar esse instrumento que é um verdadeiro quebra cabeça de cordas e peças. Apesar de ser o piano seu ganha pão, meu tio tinha uma verdadeira paixão pelo Cravo, algo que aprendi a amar da mesma forma que ele, e a tocar tão bem quanto, se não melhor, embora ele não gostasse de admitir, mas me elogiava para os outros.
- 1915 – 1927 – Adolescência e Trabalho:
- Tenho orgulho em dizer que aos 12 anos eu já acompanhava meu tio em pequenos concertos e afinações, por mais que estivéssemos em guerra a burocracia nunca diminuiu, e burocratas gostam de se divertir, ainda mais se o fazem para se esquecer do horror que os cerca.
Sempre fui alto para minha idade, então parecia mais velho do que realmente era, velho o suficiente para tocar noite a dentro sem descanso e no outro dia percorrer as ruas de Bruxelas indo até as casas para afinar seus pesados instrumentos de cordas.
Foi trabalhando como afinador que eu consegui a oportunidade de me tornar aprendiz de Maxence, o velho mordomo da família Benoit. A renda como aprendiz deixou meu tio feliz, e em meus dias de folga eu ainda o ajudava nas afinações de pianos.
Maxence foi um grande professor, um homem austero e dedicado ele me ensinou as boas maneiras que eu teria aprendido com meus pais, assim como toda a descrição que um bom mordomo deve ter. Trabalhando com a família Benoit eu pude crescer como pessoa, lembro-me que as vezes eu tinha a permissão de tocar durante o jantar, e com o tempo pude aprender quais as músicas favoritas de Sr Benoit e sua senhora.
- 1927 – 1945 - Gaël Aartsen:
- Foi através da indicação da Sra. Benoit que cheguei a conhecer Gaël Aartsen, ele havia acabado de se mudar para a parte mais rica da cidade e precisava de alguém que pudesse afinar seus instrumentos, como meu tio estava doente a Sra. Benoit me liberou para o serviço.
Devo dizer que estranhei o fato de ter que ir afinar o piano a noite, porem acostumado com o trabalho de mordomo não questionei esse fato, não havia porque questionar. Foi na sala de música que pude conhecer o Sr. Gaël, sentado sobre um piano de cauda ele me recebeu com curiosidade, afinal meus olhos não deixaram de notar o belo e magnifico Cravo de madeira branca que ele possuía.
Em determinado momento depois de afinar o piano eu me ofereci para afinar o Cravo, afinal era meu instrumento favorito, o Sr. Gaël me deu a permissão e ali eu pude tocar uma breve sonata, foi quando percebi que Gaël Aartsen não era uma pessoa comum, sem perceber eu o havia feito entrar em fascínio, algo que entenderia depois que ele ocupasse o papel de meu pai.
Guardando essa estranha impressão voltei ao meu serviço com os Benoit, semanas mais tarde meu tio viria a falecer, sua saúde precária apenas piorava com seu senso de dever e a vontade de continuar trabalhando, infelizmente a hipotermia e a gripe o levariam para o lado de meus pais e minhas queridas irmãs.
Foi durante a vigília que recebi a visita do Sr. Gaël, ele me revelou sua natureza cainita, algo que estranhamente não me assustou, afinal nada é pior do que os horrores da guerra e eu já havia sobrevivido a uma. Naquela noite acabei por me tornar vassalo de Gaël e ele passou a ser um bom amigo.
Não demoraria para que Gaël descobrisse meus gostos, algo que na época era complicado e mal visto foi bem aceito por ele, afinal o próprio Gaël não podia julgar os gostos alheios, sua vida como cainita era complexa e intricada, um homem refinado, mas solitário.
Lembro-me que mais perto da guerra ele aos poucos se tornara mais recluso e quieto, isso até a chegada de Yana Martens a Bruxelas.
- 1945 - 1947 – Yana e o Abraço:
- A guerra mal havia se encerrado quando ela adentrou pelos corredores da casa de meu senhor, no mesmo instante foi como se um sopro de vida tomasse o corpo de Gaël, vivo e claramente disposto a recuperar o tempo perdido ele me apresentou a aquela que era sua amada embora o mesmo não admitisse, Yana.
A jovem de cabelos castanhos e pele clara me impressionou muito, viva e cheia de vontades eu me esforçava para acompanhar seus pedidos, Gaël é claro se divertia em ver seu tão prestativo vassalo afoito com os serviços.
Porem a jovem Yana havia vindo para firmar a Torre tão abalada de Bruxelas, a guerra havia passado com toda a força por nossa cidade e feito seu bom serviço, Yana tinha como dever restabelecer a ordem, algo que seria claramente difícil. Nos raros dias de descanso era na casa de Gaël que ela encontrava felicidade e atenção, não demorou é claro para que ele a pedisse em casamento, algo que me deixou feliz. Impulsiva, mas cheia de certezas ela concordou com apenas uma condição, eu seria sua prole, e a prova do amor que um sentia pelo outro.
Eu nasci no começo da primavera, e bem fui abraçado no final dela.
- 1947 – 2008 – Vida Cainita:
- Devo confessar que os primeiros anos não me foram fáceis, as cores que vibravam a cada pequena nota tocada por meus dedos muitas vezes me fizeram entrar em fascínio, algo estranho para um filho da lua, mas uma declaração de que eu era o fruto de Gaël e Yana.
Lembro-me bem de meu pai orgulhoso com isso e minha mãe a rir feliz, é claro que fui apresentado a minhas avós, mulheres fortes e magníficas, ainda assim é estranho receber uma família depois de velho, mesmo assim meu coração se encheu de amor e respeito por cada parente que me foi apresentado.
Não foi difícil me dividir em visitas a França e Holanda, mas minha casa sempre foi a de Gaël e Yana, juntos eu os vi reconstruir Bruxelas dos horrores da guerra, reestruturar a torre danificada e firmarem seus nomes, embora fortes nenhum dos dois tinham ambições gigantescas, eles não concorreram ao Principado quando tiveram a oportunidade, Yana por ser nova para os padrões e Gaël por simplesmente não desejar.
Foi em uma visita a minha avó paterna que conheci Margot, entre nós dois surgiu rapidamente uma amizade carinhosa, já que Margot é uma compositora talentosa, mas sofria por alguém que conseguisse colocar sua alma nas músicas compostas por suas mãos, por minha vez não tive dificuldades em me entender com seu tom autoritário e assíduo.
Não demorei a oferecer vassalagem a Margot, já que minha avó apoiava a escolha e me incentivava, escolha muito sabia eu diria, pessoalmente gosto de ser o mais organizado possível com meu trabalho, mas nunca entre em meu quarto se espera organização, Margot porem se diverte em arrumar minha bagunça, e claro, meus senhores, pai e mãe aprovaram Margot no primeiro instante que a viram.
- 2008 – Dias Atuais – Nova Orleans:
- Não fui o último a notar certo desejo que nascia entre meus pais, suas almas criativas e vivas desejavam criar algo maior do que simples obras, já que ambos não queriam coroas, mas desejavam certo louro a ideia de um Elísio nasceu com calma entre os dois, um consenso do qual eu logo pude ter certeza.
Sei que não é educado escutar atrás da porta, mas em meu peito sempre houve o desejo de me provar merecedor de tais cuidados, bem acabei por escrever a minha avó materna, ela é claro impulsiva veio nos visitar.
Minha ida para Nova Orleans foi bem aceita por meus pais, não que não tenha havido lagrimas de minha mãe, mas ela entende meu desejo, além do mais estarei na companhia de parentes, serei ensinado pela linhagem de Lady Parr, algo que me deixa feliz e satisfeito, já que seus sobrinhos reconstruíram a Nova Orleans assim como meus pais haviam feito com Bruxelas.
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